Vejam com que dignidade as vozes se levantam contra o Ofício da opressão:
MANIFESTAÇÃO AOS PROCURADORES DA REPÚBLICA EM SERGIPE
Os servidores efetivos da PR/SE ocupantes dos cargos em comissão de Coordenador de Administração, de Informática e Jurídico, Assessor de Comunicação, Especial, Eleitoral, o Chefe de Gabinete e o Presidente da CPL, e seus substitutos, vêm, pelo presente, manifestar apoio ao movimento grevista dos servidores do MPU e irresignação com a decisão da Secretaria-Geral do MPF externada pelo Ofício Circular n.º 061/2011, de 13 de junho do corrente, nos seguintes termos:
1. A decisão do Secretário-Geral do MPF exarada no bojo do ofício em tela que implica o corte de ponto dos servidores em greve e a impossibilidade de compensação das horas não trabalhadas, além de sob um viés prático causar futuros transtornos relacionados à regularização dos serviços acumulados decorrentes da paralisação, gera danos à imagem do Ministério Público e vai de encontro ao legítimo exercício do direito de greve, notadamente partindo de um Órgão incumbido constitucionalmente de assegurar a defesa ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
2. Recentes decisões da alta administração, adotadas sem o devido diálogo com os servidores, têm, diuturnamente, acarretado a sensação de esmaecimento do orgulho de integrar um Órgão encarregado de promover a justiça. Estas posturas geram severas dificuldades às chefias dos setores no sentido de se manterem estimuladas e estimularem seus colaboradores, bem como o alinhamento destes aos fins institucionais.
3. Externamos nosso sentimento de solidariedade a todos os servidores em greve, inclusive àqueles que mesmo nesta condição, imbuídos do mais elevado espírito público, têm atendido a solicitações urgentes e essenciais advindas dos membros e das chefias, sem registro da frequência.
4. Considerando-se que a postura da alta administração durante o movimento grevista tem ido de encontro à essência e aos principais projetos do planejamento estratégico, os subscritores decidem não participar do VI Seminário do Planejamento Estratégico do MPF e respectiva apresentação à sociedade, a se realizarem nos dias 29 e 30 de junho do corrente em Brasília/DF.
5. Considerando todo o apoio e dedicação que sempre foram dispensados pelos servidores desta casa, inclusive neste momento de greve, solicitamos aos Procuradores da República em Sergipe que se dignem a pugnar ao Procurador-Geral da República a revisão da decisão de corte de ponto, para autorizar a compensação das horas devidas decorrentes da paralisação.
6. Reforçamos a necessidade de abertura e manutenção do diálogo e não de confronto. A greve na PR/SE vem sendo conduzida nestes termos, assegurando-se a prestação dos serviços essenciais à população, e as soluções aplicadas aos casos concretos decorrentes do movimento têm sido construídas conjuntamente entre membros e servidores.
Aracaju, SE, 15 de Junho de 2011,
1. A decisão do Secretário-Geral do MPF exarada no bojo do ofício em tela que implica o corte de ponto dos servidores em greve e a impossibilidade de compensação das horas não trabalhadas, além de sob um viés prático causar futuros transtornos relacionados à regularização dos serviços acumulados decorrentes da paralisação, gera danos à imagem do Ministério Público e vai de encontro ao legítimo exercício do direito de greve, notadamente partindo de um Órgão incumbido constitucionalmente de assegurar a defesa ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
2. Recentes decisões da alta administração, adotadas sem o devido diálogo com os servidores, têm, diuturnamente, acarretado a sensação de esmaecimento do orgulho de integrar um Órgão encarregado de promover a justiça. Estas posturas geram severas dificuldades às chefias dos setores no sentido de se manterem estimuladas e estimularem seus colaboradores, bem como o alinhamento destes aos fins institucionais.
3. Externamos nosso sentimento de solidariedade a todos os servidores em greve, inclusive àqueles que mesmo nesta condição, imbuídos do mais elevado espírito público, têm atendido a solicitações urgentes e essenciais advindas dos membros e das chefias, sem registro da frequência.
4. Considerando-se que a postura da alta administração durante o movimento grevista tem ido de encontro à essência e aos principais projetos do planejamento estratégico, os subscritores decidem não participar do VI Seminário do Planejamento Estratégico do MPF e respectiva apresentação à sociedade, a se realizarem nos dias 29 e 30 de junho do corrente em Brasília/DF.
5. Considerando todo o apoio e dedicação que sempre foram dispensados pelos servidores desta casa, inclusive neste momento de greve, solicitamos aos Procuradores da República em Sergipe que se dignem a pugnar ao Procurador-Geral da República a revisão da decisão de corte de ponto, para autorizar a compensação das horas devidas decorrentes da paralisação.
6. Reforçamos a necessidade de abertura e manutenção do diálogo e não de confronto. A greve na PR/SE vem sendo conduzida nestes termos, assegurando-se a prestação dos serviços essenciais à população, e as soluções aplicadas aos casos concretos decorrentes do movimento têm sido construídas conjuntamente entre membros e servidores.
Aracaju, SE, 15 de Junho de 2011,
Acredito que será nesse sentido. Não consigo imaginar que o órgão constitucionalmente competente para assegurar o repeito aos direitos coletivos, inclusive o direito de greve, irá desrespeitar drásticamente a Constituição. O fato de não permitirem a compensação de jornada é extremamente danoso à imagem do MPU perante a sociedade. Vamos aguardar, acredito que surgirão novos apoiadores. Leandro Albano
ResponderExcluirRealmente, muito bem colocadas as palavras dos colegas de SE. Lutemos pela VALORIZAÇÃO DA CARREIRA, ao passo que o Ministério Público não se sustenta apenas pelos membros e sim, também, por toda a estrutura de servidores que o compõe.
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